segunda-feira, dezembro 28, 2009

Ilusões de óptica - IV

Pequena passagem pelo blog para terminar a Trilogia das Ilusões (o primeiro post sobre o assunto não conta, é como o Hobbit: importante mas não conta).

Ilusões cognitivas, não é verdade?

Acontece que estas são ilusões que partem da interacção de pressupostos existentes sobre o mundo, com a imagem em questão. Estes pressupostos levam a inferências inconscientes de formas que nos são familiares, ou o mais próximo de figuras familiares, embora a imagem original possa não ter nada que ver, no seu todo, com o que vemos (e escrevo vemos e não "vemos" por que olhar e ver são coisas completamente distintas.
«"Watson, quantos degraus têm as escadas?"
"Como quer que saiba isso? Nunca contei os degraus. Falho em ver como é que isso possa ter que ver com a nossa conversa."
"Você não vê as escadas, meu caro Watson. Duvido, até, que as olhe, de tanto as subir. Eu, por outro lado, sei exactamente quantos degraus têm as escadas por que as vejo quando as subo, embora as percorra menos vezes que você."» - in, Sherlock Holmes by Sir Conan Arthur Doyle).

Como não podia deixar de ser, a coisa "fia mais fino" e existem vários tipos de ilusões cognitivas. Quatro, para ser mais específico.

Parece-me material para mais um, ou quatro, posts...

Inté.

P.S. - A desculpar a possível errónea transcrição. Relembrar falas de livros em que não toco há anos custa um tanto.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Ilusões de óptica - III

Antes de mais há que referir que o meu blog apareceu noutro blog. Pois é, a fama é como aquela sitcom muito má, acontece (ser simpático e falar de química também ajuda, pelos vistos).

Sem mais delongas, a próxima explicação de ilusões ópticas: ilusões (como eu traduzi d' "O Grande Livro das Revelações") literais!

Ora, são simples. As mais simples, atrevo-me a comunicar.
Primeiro, há que saber o que raio quer dizer aquele "literais", afinal de contas nenhuma ilusão de óptica deixa de acontecer (ou será que deixa?... *suspense*). Bom, para todos os efeitos, aqui o "literais" refere-se à particularidade destas ilusões de serem exactamente isso, ilusões. Não são estímulos a mais, não são truques. É a simples percepção de uma coisa, quando existe outra muito distinta, mas que o nosso cérebro confunde, à frente da lente.
Um bom exemplo seria a imagem que se segue.