quinta-feira, novembro 05, 2009

Voltando às fórmulas - III

Yet again, another formula!!
É verdade sim senhor (alguém sabe a que se refere este "senhor"? Ao velho lá de cima ou, por convenção, utilizar-se "senhor" para o público indefinível? Quando é uma senhora diz-se "sim, senhora"?), mais um fórmula!
Esta, meus senhores e/ou senhoras, dá pelo título de fórmula dos focos conjugados. Permite determinar, nem mais nem menos, que a distância do ponto de foco ao espelho. Apresenta-se-nos, então, a senhora, assim:
1:p+1:q=1:f
De uma forma muito simples e acessível, a fórmula calcula a localização do ponto de foco em relação ao espelho ou um dos outros dois valores, caso se tenha mais que um dos três.
Num espelho plano será bastante inútil pois reduz-se a:
-1:p+1:q=0 ou seja -p=(+)q
Isto por que em espelhos planos se aplica a fórmula apresentada no post anterior, que é uma forma simplificada do resultado desta (convenções aplicadas). E é "0" nos espelhos planos por que o ponto de foco é criado pela inclinação do espelho, ora um espelho plano terá 0 de inclinação e por isso, o ponto de foco há-de estar no infinito.
Para qualquer outro espelho, dá sempre um valor que não "0".

O in para estas entradas continua a ser o meu caderno de apontamentos de Óptica e Teoria da Cor.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Voltando às fórmulas - II

Continuando com o tema do post anterior, a fórmula que é agora (neste post) apresentada faz parte; ou melhor, não faz parte, é uma especificação relativamente à fórmula anterior.
Ora, visto que a fórmula (alpha)i=(alpha)i (sério que peço desculpa pelos (alpha)s, mas este teclado é estúpido e não quero instalar um interface de conversão para grego. Quando estiver na Maçã logo mudo para a letra correspondente) significa que o ângulo do raio de incidência é sempre igual ao de reflexão e vice-versa, apresento-vos uma fórmula similar mas que trata de distâncias:
-p=q
Esta fórmula explica, simplesmente, que a distância do objecto ao espelho (que, por convenção é negativa à esquerda e baixo do espelho e positiva para a direita e cima) é igual à distância do espelho à imagem do objecto. Isto, claro, funciona apenas em espelhos planos.

Deixo-vos com um pequeno vídeo do Youtube.

segunda-feira, novembro 02, 2009

Voltando às fórmulas - I

Bueno, com tanta (pouca) coisa aqui já me esquecia das fórmulas que apareceram nas aulas.
Ora bem, acontece que, ao serem reflectidos, todos os objectos têm que ser alvos de raios de luz que, por sua vez, vão embater no espelho e criar a imagem (virtual "dentro" do espelho, real fora deste - a tratar mais tarde).
O fenómeno processa-se da seguinte maneira: os raios de luz partem da fonte, chegam ao objecto (depois de um qualquer número de desvios do caminho inicial) e este reflecte-os. Daí vão para o espelho e são reflectidos deste. reflectido no espelho, fica a imagem simétrica do objecto.
E onde está a fórmula?
Bem, a verdade é que tudo isto se traduz matematicamente e a fórmula aqui em destaque é a dos raios de luz que vão do objecto ao espelho e do espelho para onde quer que seja que vão.
Dá-se que os raios de luz reflectidos pelo objecto, ao incidirem no espelho, apresentam um ângulo, que é facilmente obtido e que será sempre igual ao
ângulo de reflexão (e vice-versa) do mesmo raio. A estes ângulos chama-se ângulos de incidência. A fórmula apresenta-se, então, sob a seguinte forma: (alpha)i=(alpha)r
É a partir desta fórmula que é possível determinar a localização da imagem, real ou virtual, do objecto.

in, o MEU caderno de Óptica e Teoria da Cor.